domingo, setembro 09, 2007

Sonho de Liberdade


Espada de Rei enfrentando lobo devasso e sanguinário. Luta nas sombras que iniciam o sangue guerreiro. Bandeiras de lei, de honra e dever. Inicia-se uma nova era: a era dos homens livres. Lutamos ao lado da razão, espiando os nossos pecados e tentações, flagelando todo o preço da cobardia. Enfrentamos a guerra, ganhamos batalhas e hoje nenhum de nós morrerá. Quem combate com a palavra, caminha para a vitória. A palavra racional, imaculada, pura sem mancha nem mácula é a arma que nos suscita e motiva, que nos move pelas montanhas e se defronta com monstros deformados que tresandam a enxofre, como cancros evoluindo para pestes intermináveis, epidemias de cegueira branca, ausência de valores que nos conduzem à condição de sermos presos pelos próprios passos. Lutaremos nas trincheiras da racionalidade, acreditando na nossa fé, pelejando pelo que pensamos e cremos. Quem sabe morrerei, mas não matarei. Morrerei pela lei, pela rainha adormecida, aquela por quem sou rei: a encantada Liberdade.

1 comentário:

JavierSE disse...

Engraçado, mesmo a calhar...

Ontem, pouco antes de adormecer, enviei uma msg a uma pessoa. A certa altura, dizia: "(...)Venha qualquer batalha, a liberdade de nos amarmos é nossa".

Eh eh eh - o sonho somos nós amigo, tão somente projecção do que é feito da nossa própria medida!

A liberdade? Tão onírica quanto o sonho, é tão factualmente relativa quanto o sonho o é...

Parabéns pelo blog e obrigado pela partilha.. Boa semana para ti!