Uma rua abandonada na calçada caminha por entre sombras do que já foi erguida.
As paredes escuras e sujas pelo tempo são lavadas pelas lágrimas da chuva, que fazem suar a rua com medo do abandono instalado!
Oh Solidão!
Poucas pessoas são as que te pisam, rua sozinha!
Que amargura é esta que busca quem passa tão somente para te pisar apressadamente?
Uma calçada que chora em prantos de vivos mortos, esperando a noite que sonha na presença das prostitutas, dos marginais, dos homens sozinhos, dos inspectores de ninguém!
Oh rua abandonada nas pedras da calçada fétida de mortandade... chora...
Chora alto a tua Solidão!
quarta-feira, novembro 22, 2006
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