terça-feira, novembro 28, 2006

Agradecimento a um Charro a meio da manhã

Bate um vento claramente, ou melhor, não bate nada... nem o vento pela calçada que me acolhe. Tenho ventos em que vi tempos sem espaço, um telhado apenas com protecção de estilhaço.

Ela bate com força enquanto tomo o café, o café diz a chávena em tom de creditação do nome, como se fosse necessário um embrião de letras para o provar!

Ah que digo eu?!
Mil nuvens me atacam, que me apetece escrever mal para fazer guerra ás gramáticas, que são escolas e prisões de engenheiros da escrita!

Quem lhe deu autoridade?
Eu não! Nem darei!
Apenas direi escrevendo que não direi absolutamente nada, porque não nasceu ainda quem compreendesse o absurdo e a liberdade!

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