quinta-feira, dezembro 14, 2006

Deixar correr

Qando a caneta corre sem objectivo confirmado tão somente pela beleza e tentativa de acolher algum tema que não existe no pensamento premeditado das coisas...
que delícia saborear todo este mel de procurar sem procurar algo que apareça pela leveza do espírito, sabendo muitas vezes que pouco ou nada se sabe sobre toda a imaginação que nos envolve neste raciocínio acelarado mais rápito que a própria sombra, que não a tendo existe de certeza... pois escrevemos e sentimos o mais sem sentido muitas vezes ou quase sempre com ele todo cá dentro...
Perdi-me entretanto ... já não sei o que dizer, mas contínuo a escrever na tentativa de algo aparecer e nascer como que brotando de flor virgem... uma mágoa sem pecado a pureza que não cessa abruptamente no absurdo de quem se encontra se perdendo...
A vida em nós tão escondida como que encontrada sem a razão que é própria de quem quer resultados, mas esquecendo-se muitas vezes que o resultado pode não ser agarrado ou entao que existe mesmo que não perceptível...
Deixar correr em boa hora sem pressa de acabar...
Tudo nasce e se desenvolve numa maratona sem fim... por isso me acabo por aqui... por isso me começo sem cessar no fim que se proclama!

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